“Enganosa é a beleza e vão formosura, mas a mulher que tem ao Senhor, essa sim será louvada”. (Provérbios 31-30)
O dia 8 de março é reconhecido como Dia Internacional das Mulheres. Utilizo aqui o termo “mulheres”, no plural, porque é a forma mais atualizada e também porque ela valoriza a pluralidade de mulheres. Afinal, ser mulher não é uma única coisa homogênea. Somos muitas mulheres atravessadas por muitos marcadores que nos diferenciam e nos tornam múltiplas.
Se somos tantas, então, o que nos aproxima?
Somos mulheres e constantemente nos sentimos carentes de motivações que aninhem em nossas almas forças para perseverarmos nos caminhos de luta, para enfrentarmos todos os desafios com a nossa fé, força que encontramos a luz da Palavra de Deus. Encontramos textos na palavra de Deus que nos falam das lutas, da esperança e da vida das mulheres, e cujas histórias se baseiam na palavra de Deus e nos desafiam a termos coragem e ousadia, para lutarmos pelos nossos propósitos, sonhos que como mulheres que louvam ao Senhor carregam no seu coração.
Temos muitas mulheres na Bíblia que nos inspiram e nos desafiam a olharmos e refletirmos sobre o que nos aproxima como mulheres servas de Deus.
Quero destacar três dessas mulheres que nos desafiam no nosso papel de mulher.
MARIA, mãe biológica de Jesus. (Lucas 1.26-38). Alguém que encontrou graça ao olhar do Senhor, Maria foi mulher agraciada por Deus e gerou o Filhou de Deus.
ESTER, uma rainha que cumpriu seu propósito diante das circunstâncias, quando era necessário reunir forças, coragem e ousadia, que estava presente na vida dela, estas características das quais Deus nos deu em abundância. Ester foi um instrumento de coragem, de graça nas mãos poderosas de Deus para intervir e mudar a própria história.
MARIA MADALENA, a quem Jesus libertou, foi uma das mulheres presentes no ministério de Jesus, esta mulher libertada sentiu-se desafiada a seguir Jesus. E o fez com muita coragem, ousadia e fé. Na vida dessa mulher percebemos um maravilhoso exemplo de fidelidade. Hoje continuamos lutando e nos sentindo desafiadas a avançar e conquistar os nossos direitos como mulheres tementes a Deus, e que servem com esperança e alegria. Por isso, dia 8 de março é um dia de comemoração, mas principalmente um dia de luta, para que cada vez mais o cenário seja de equidade e para que vivamos todos e todas em paz e que o nosso olhar seja de esperança, cuidado, acolhida a todas as mulheres que precisam sentir ação divina de Deus.
Reverenda Angela Dias
Pastoral Escolar e Universitária
Colégio Metodista Centenário/Faculdade Metodista Centenário