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Romanos 12: 1-2
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

Introdução:
Personagem de desenho animado dizia: “Só quero saber do necessário, o extraordinário é demais!”

Penso que é de nossa natureza humana recorrermos, sempre em momentos de incertezas, dúvidas ou insegurança em relação a algo que devemos decidir, respondermos com as práticas conhecidas, com base em conceitos com os quais concordamos. É desafiador decidir com base no que não nos assegura relativa segurança; que nos dê uma certa sensação de controle pessoal. Diante de momentos decisivos temos muito pouco espaço para a ousadia, para o inusitado, para o que esteja além de nosso controle e entendimento racional. Para isto acontecer é preciso entrar no mundo do extraordinário, que vai além do necessário. Diante da atual conjuntura que enfrentam as Instituições Educacionais Metodistas, estamos diante de decisões definitivas. Talvez o necessário não seja suficiente. Vamos falar do extraordinário.

I. Metodismo: uma experiência extraordinária
Por isso, nós metodistas não podemos fugir à memória dos 277 anos da experiência do Rev. John Wesley, na Rua Aldersgate, Londres, que estabeleceu um marco histórico extraordinário do movimento metodista mundial. Precisamos redescobrir qual o significado deste evento ocorrido em 24 de maio de 1738. E aqui, não apenas de lembrança, que se fixa como um acontecimento do passado, mas em memória, no sentido bíblico, que tem sempre conteúdo profético, posto que demanda a cada um de nós, a luz do presente, projetar nosso futuro.

E, para ser o mais fiel possível a memória da experiência do coração estranhamente aquecido, há necessidade de uma reflexão sobre a vida anterior de John Wesley antes do episódio da rua Aldersgate.

É preciso lembrar que John Wesley começou a buscar com ardor sua vida religiosa pessoal em 1725. Até esta data ele viveu sob a influência piedosa dos seus pais Samuel e Susana, que marcaram sua vida e ministério até o fim de seus dias, e que, de certa forma, confirmam o valor pedagógico das escrituras sagradas “ensina a criança no caminho que deve andar…”

Contudo, aos 22 anos, a partir de leituras devocionais (Tomas Kempis e Jeremy Taylor), bem como de seu ambiente de amizades cristãs (o clube santo), ele empreende uma busca pessoal intensa, registrando estas evidências em seus escritos, tanto no seu diário particular, quanto em suas obras.

A busca da salvação pessoal era a busca de uma resposta de sua espiritualidade que deveria trazer paz ao seu coração e confiança no futuro. Mesmo quando, junto com seu irmão Carlos, foi a sua Missão na América do Norte (Geórgia), escreveu em seu diário: “Meu motivo principal (…) era a esperança de salvar minha própria alma. Espero aprender o verdadeiro sentido do evangelho de Cristo para pregá-lo aos pagãos”.

Ou seja, embora sendo zeloso em sua religiosidade, John Wesley não se sentia plenamente um cristão, pois lhe faltava o elemento essencial: a fé no evangelho – crer naquilo que, racionalmente, ensinava. Ele não sentia esta convicção da ação de Deus traduzida em frutos de sua vida pessoal (hoje, há uma discussão, sobretudo nas redes sociais da internet, sobre quem é mais metodista do que os outros).

Sabemos que em Aldersgate, quando um comentário de Lutero era lido sobre a justificação pela fé, ele sentiu o coração “estranhamente aquecido”. Foi uma experiência emocional, que ampliou, significativamente, sua fé especulativa, intelectual e etérea, que estava em sua cabeça (razão) e, aparentemente, não no coração (sentimentos). Era um fato extraordinário. Charles Wesley, seu irmão, havia tido a experiência pessoal do “coração aquecido” no dia 21 de maio de 1738, ou seja, três dias antes de John Wesley.

Por isso John Wesley afirma, em seu diário: “Senti que confiava em Cristo, tão somente em Cristo para a salvação”. Tratava-se da entrega total do eu sou, eu quero, eu posso, eu tenho, eu penso. Esta disposição se traduz na segurança que ele experimenta, e confessa: “Tenho a segurança de que Ele (Cristo) perdoou os meus pecados e me salvou da lei do pecado e da morte”. Portanto, a justificação pela fé. Esta segurança vai se traduzir em suas ações, que ele reconhece como sendo o testemunho do Espírito. Daí, passou a orar com todas as forças, mesmo por aqueles que o maltrataram e o perseguiram.

Depois, sua confissão pública da experiência diz: “Testemunhei abertamente a todos os presentes o que agora senti pela primeira vez no coração”. Foi uma experiência que, segundo o saudoso Prof. Francis Railly, ele não pode nem quis reter só para si.

O extraordinário traz a razão e o coração juntos.

II. Metodismo: uma prática possível para os nossos dias
O Rev. John Wesley ouviu a Palavra, recebeu a sua proclamação, confiantemente creu em Cristo e recebeu o perdão divino juntamente com a segurança de que agora lhe pertencia como Filho. De tal forma foi impactado por esta experiência, que ela transforma suas ações (metanóia – conversão). Agora podia decidir orar pelos inimigos, testemunhar abertamente sua fé, e viver esperançosamente, apesar das tentações e lutas que enfrentou.

Não se tratava de um criminoso que resolveu abandonar a sua vida de crimes, ou de alguém de hábitos condenáveis que resolveu deixar tudo para trás. Mas de uma pessoa que sempre viveu sob a influência e o temor da fé cristã, que transforma sua vida de conceitos religiosos, em convicção de fé e prática. Que atribui aos seus valores religiosos princípios de coerência de vida pública e privada.

Lembremo-nos de que John Wesley já tinha uma postura ética comportamental exemplar, fruto dos ensinos recebidos, desde a infância.

A partir daí, registrou em seu diário: “Quando for praticar uma ação considere como Cristo fez ou fazia semelhante ação, e imite o seu exemplo”. Neste sentido John Wesley foi alguém que viveu além do necessário e buscou o extraordinário da sua fé em Cristo.

O Texto de Romanos: Tem relação com o sentimento da Reforma (Romanos. 12.1-2); que Lutero havia preparado para que os leitores do NT pudessem entender a mensagem central deste livro que, para ele, continha o cerne do Evangelho, a saber, a justificação pela graça, mediante a fé.

Trata-se de uma longa história que persegue um veio identificador da ação sempre profética da Igreja, desde o seu início apostólico: não se conformar!

O Evangelho é inconformidade. É fruto do poder e graça transformadora. O Evangelho é sempre anúncio de boa notícia, pois há chegado o Reino dos Céus, com sinais e frutos: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados e aos pobres é anunciada esta boa nova. “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, bondade, benignidade, mansidão, domínio próprio e denúncia de todo o mal”.

III. Metodismo filiação extraordinária
Em Romanos encontramos uma comunidade cristã habituada a prática cúltica do Templo de Jerusalém. Isto era o necessário. E o Espírito Santo, que nela habita, torna mais intensa a presença de Deus no meio do povo Santo, revelando o Cristo, o ressuscitado. Há uma nova prática de culto para aqueles e aquelas que faziam parte do Corpo de Cristo, crucificado e ressurreto. Trata-se de um novo culto. Isto era algo extraordinário.

Alguns aspectos na exegese do texto, podem ser destacadas:
1. Пαρακαλω: do Verbo Пαρακαλείων, que significa rogar. (Ato gestual, litúrgico. Conforme o Evangelho de Marcos 1.40: ao rogar um homem leproso que se ajoelha e implora por compaixão, diante de Jesus. Também significa apelo, exortação, sentido de urgência, de encorajamento. Rogar, representa chamar para o mesmo lado; Origem de Paráclito, que é uma das funções atribuídas ao Espírito Santo, em sua ação da vida da Igreja. Ou seja, o Espírito Santo chama a todos e todas para a unidade, comunhão de esforços.

Ao utilizar esta expressão, o texto bíblico chama a atenção para algo fundamental: as misericórdias de Deus. Ou seja, chama a atenção para algo que está no coração de Deus e dele sai, a cada manhã, em direção ao seu povo. Há um espaço para o inusitado, o extraordinário.

2. Пαραστήθαί: Traduzido por apresentar, oferecer, tem o sentido militar, onde o soldado se apresenta pronto, com tudo o que é; ou seja, com próprio corpo.

No corpo reside a integralidade do ser. Não se trata mais de uma representação de objetos ou animais inanimados, mas da própria vida; por isso trata-se de uma oferta viva, consciente, corajosa, determinada.

3. Lογίκήν λατρέίαν: O Culto racional traduz o serviço espiritual a Deus, que é prestado de forma consciente, em atitude de gratidão.

4. Συρσχητίςεσθε: (συσχηματςω: Significa conformar; tomar a forma de, ser guiado por, ser conformado com. No texto é precedido pela forma imperativa da negação: Não se conformar. Algo que não se pode concordar, aceitar com definitivo

5. Λίωνί: Traduzido por tempo ou época. Trata do que está presente; desta situação ou da condição atual. Ou seja, em meio às crises e circunstâncias do tempo presente, não podemos nos conformar. Não permitir que a crise determine a forma de nossas soluções.

6. μεταμορθοϋσθε – μεταμορθοω- (metamorfose)

Metamorfose: É a mudança visível, onde o rosto resplandece no corpo, a experiência da conversão: mudança de mentalidade, de sentimentos, de valores.

Para o mundo greco-romano Metas eram as colunas de sustentação dos palácios e templos. Assim a palavra metamorfose era determinar forma que vai sustentar tudo aquilo que foi construído.

7. Renovação da mente: ανακαίνωσεί

Por fim, esta expressão está ligada ao novo nascimento, ao ter a mente de Cristo. Este fundamento sustenta a forma que buscamos para superar as nossas inconformidades com as crises que ameaçam a vida.

Sem nenhum exagero, podemos afirmar que Lutero e Wesley beberam desta fonte de Romanos na compreensão da ação privada e pública da fé em Cristo, e da ação da igreja e de suas instituições.

Precisamos crer que a educação é parte integrante da missão da Igreja. É princípio estabelecido para a uma metamorfose: transformação da pessoa humana e da sociedade.

Quando pensamos em Igreja Metodista a vemos com suas instituições educacionais, instituições sócias, instituições teológicas e comunidades locais. Ver assim é necessário, crer assim é extraordinário. É fato gerador de uma nova realidade.

Conclusão:
A permanente preocupação de Wesley, nos pós-Aldersgate sempre foi, a partir do reconhecimento da nova filiação, da cidadania entre os (as) santos, como membro do corpo de Cristo, sua Igreja. Ele buscou cumprir a vontade de Deus, para seu tempo, sua época, sua geração.

Ele sabia que a vontade de Deus, revelada plenamente em Cristo era trazer vida abundante; que ninguém se perdesse, que o Evangelho fosse pregado a toda a criatura, que os frutos e sinais do Reino acompanhariam a vida humana e a sociedade. Daí sua convicção da necessidade de transformar a nação, reformar a igreja e espalhar a santidade bíblica por toda a terra.

Mas, o coração aquecido pela convicção da filiação, de pertencimento a Deus e a Igreja, Corpo Vivo de Cristo no mundo, e do compromisso com as vidas longe da graça de Deus, eram compromissos inadiáveis, intransferíveis, irrevogáveis. Era participar de algo extraordinário, pois gera a vontade de Deus que é algo bom, agradável e perfeito.

Deus abençoe o CONSAD nesta tarefa e nos desafios dela decorrentes.

Bispo Luiz Vergílio
São Paulo, 08/08/2015
Sede Nacional da Igreja Metodista