Explorando as opções de Educação Superior no Japão

Education Times (Guia Escolar Indiano) conversou com Masayuki Ida (Phd), administrador da Aoyama Gakuin University, Tóquio, Japão,  durante sua visita recente à Lucknow, a respeito das universidades japonesas, seus processos de admissão, vida dos estudantes no país e vários outros aspectos da busca pela educação superior no Japão.

Dr. Masayuki Ida PHD (Aoyama Gakuin University)
Dr. Masayuki Ida PHD (Aoyama Gakuin University)

Em nível internacional, em que posição está o Japão da perspectiva de melhor infraestrutura, exposição da indústria e vagas para estudantes internacionais?

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e seu levantamento sobre mobilidade internacional de estudantes realizada em 2009, o Japão é o 16º quando se trata de receber alunos internacionais. O Japão é definitivamente um país atraente em vários aspectos:

– o Japão possui baixa criminalidade e é relativamente seguro se caminhar pelas ruas durante a noite;
– pontual e extensa rede de transportes providas pela grande maioria das cidades japonesas;
– a indústria de serviços japonesas oferece ótima hospitalidade e pessoal bem treinado;
– os estudantes podem desfrutar de uma variedade de cozinhas internacionais nas grandes cidades do Japão;
– para os estudantes é fácil conseguir um emprego de meio-período durante a duração de seus cursos no Japão.

Quais benefícios tem os estudantes internacionais ao estudar no Japão se comparado com cursos similiares em outros países?

O Japão tem a terceira maior economia do mundo. Assim sendo, uma experiência de estudos no Japão irá beneficiar o estudante por ampliar suas oportunidades dentro de suas carreiras.

Os estudantes tem permissão para trabalhar meio-período de maneira a cobrir despesas durante o curso?

Sim. Estudantes Internacionais que possuem um status de residência de ‘estudante universitário’ são autorizados a trabalhar até 28 horas por semana e até 8 horas por dia durante férias escolares. Os estudantes tem que obter o conssentimento da universidade e receber a permissão para se envolver em atividades fora do escopo do status de residência de estudante no Escritório Regional de Imigração mais próximo.

Quais os tipos de bolsas que vocês oferecem em diferentes cursos?

No ano acadêmico de 2011, nos temos três modelos de bolsas para estudantes internacionais. Para estudantes internacionais privados, uma dedução de 30% das taxas de inscrição para os estudades do primeiro ano. A partir do segundo ano, a taxa de redução varia entre 20 e 50%, baseada na performance acadêmica do ano anterior. Taxas de outras três bolsas variam entre 300,000 e 100,000 yen por ano. Nós também temos outros tipos de bolsas para auxiliar estudantes internacionais.

Quão fácil ou difícil é obter um visto de trabalho depois de estudar no Japão?

Conseguir um emprego no Japão depende completamente das habilidades e talentos do estudante. No entanto, a formação da Aoyama é altamente valorizada pelos empregadores japoneses e nós acreditamos que isso seja uma vantagem ao se procurar um emprego no Japão. Nos organizamos várias feiras de trabalho para estudantes internacionais e temos um centro de intercâmbio iternacional que pode auxiliá-los também.

Que sugestão você daria aos estudades internacionais para superarem as barreiras do idioma?

Fazer amizade com os estudantes japoneses é maneira mais rápida para desenvolver suas habilidades com a língua japonesa, além de participar de atividades estudantis extra-curriculares o máximo possível, o que também pode auxiliar no aprendizado mais rápido do idioma.

Entrevista concedida a Sanjita Singh

Fonte: Times of India – Lucknow (12 de dezembro de 2011)

Enviado pelo Dr. Amós Nascimento (Presidente do Comitê de Educação do World Methodist Council)
Livre tradução: Rebecca Esther Alves Oliveira

Mercadante assume com proposta de pacto nacional pela educação

Ao assumir o Ministério da Educação nesta terça-feira, 24, Aloizio Mercadante fez um relato sobre sua trajetória. Começou dizendo que ocupou importantes cargos no Legislativo, mas que é, acima de tudo, economista e professor. “Essa é a minha verdadeira identidade. Todos os cargos que ocupei, tudo o que fiz, fiz com base nessa profunda e definitiva identidade.”

E foi a favor dos professores da educação básica pública que Mercadante assumiu, na condição de ministro, o compromisso de iniciar um diálogo com governadores e prefeitos, para que o piso salarial da categoria se torne realidade em todo o território nacional. Com essa iniciativa, ele pretende melhorar não só a remuneração, mas também as condições de trabalho e da carreira docente.

Outro tema que vai merecer atenção especial é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), lançado pela presidenta Dilma Rousseff no ano passado. “Esse será um dos mais importantes objetivos estratégicos de minha gestão”, explicou.

E para que mais jovens concluam a educação básica e tenham acesso ao ensino superior, Mercadante anunciou que vai trabalhar para fazer um pacto nacional pela educação, que envolva a sociedade civil, os empresários, as famílias e as três esferas de governo. “De fato, a educação precisa se transformar numa espécie de saudável obsessão nacional, que mobilize a todos”, disse.

Já o ex-ministro da Educação Fernando Haddad fez um breve relato das atividades que desenvolveu em sua gestão. Destacou a boa interlocução que manteve com a sociedade, educadores, os movimentos sociais, empresários e com o Congresso Nacional, na discussão de reformas e mudanças que promoveu.

Haddad explicou ao novo ministro que quase tudo em educação é rigorosamente polêmico, mas que o diálogo é o caminho. Para o ex-ministro, os educadores não devem temer o desgaste e foi por isso que superou controvérsias em diversos momentos da gestão, como na criação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), da Universidade Aberta do Brasil, do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

A solenidade de transmissão de cargo de Fernando Haddad para Aloizio Mercadante contou com a presença de reitores, secretários estaduais e municipais de educação, prefeitos, deputados e senadores, representantes de entidades educacionais e de organismos internacionais.

Trajetória – O ministro Aloizio Mercadante nasceu em Santos (SP), tem 57 anos, é graduado em economia pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em ciência econômica e doutor em teoria econômica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É professor licenciado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Unicamp. Na carreira política, foi eleito, no estado de São Paulo, duas vezes deputado federal e uma vez senador. Em 1994, concorreu ao cargo de vice-presidente da República na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2011, assumiu o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, cargo que exerceu até esta segunda-feira, 23.

Ionice Lorenzoni

Ouça o discurso do ministro Aloizio Mercadante

Leia a íntegra do discurso do ministro Aloizio Mercadante

Fonte: Portal do MEC

 

MEC cancela Enem marcado para abril

Empresa de risco afirma que ministério não tem condições de fazer duas edições por ano; prova será nos dias 3 e 4 de novembro

20 de janeiro de 2012 – 20h 30
Lisandra Paraguassu, de O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA – O Ministério da Educação desistiu de fazer duas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste ano. A prova planejada para 28 e 29 de abril foi cancelada. Relatório de empresa de análise de risco concluiu que não há estrutura para duas edições da prova em um ano. A edição única do Enem de 2012 será nos dias 3 e 4 de novembro.

A intenção era que os estudantes fizessem duas provas por ano e escolhessem a melhor nota para se candidatarem às bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) e ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Mas até hoje o MEC não conseguiu pôr o plano em prática.

Há um mês, foi contratada uma empresa, a Módulo, especializada em analisar riscos de operações, para verificar os processos que envolvem o Enem. “Depois que ela conheceu todo o processo, quisemos saber se duas edições por ano estressariam a máquina montada para o evento”, explicou Haddad ao Estado. A conclusão é de que o sistema não vai funcionar com duas edições por ano – ao menos na atual estrutura.

Haddad havia dado indícios de que, apesar da promessa e da data marcada, o exame seria cancelado. Ontem, afirmou que a decisão da Justiça do Ceará, que obrigava o ministério a dar acesso a todos os 4 milhões de estudantes às suas provas de redação, só pioraria a situação.

Problemas

Desde sua ampliação, em 2009, o exame enfrentou diversos problemas. No primeiro ano, um funcionário temporário da gráfica onde estava sendo impressa a prova conseguiu sair com uma cópia e tentou vendê-la ao Estado, que denunciou o caso ao ministério. A prova teve de ser cancelada e aplicada em dezembro.

Em 2010, problemas de impressão fizeram com que um dos cadernos tivesse questões duplicadas. Outro problema foi uma falha na ordem das questões nos cadernos de provas e cartões de respostas.

Em 2011, um professor e um funcionário do Colégio Christus, de Fortaleza, distribuíram questões usadas em um pré-teste do Enem. Os dois foram indiciados pela Polícia Federal e a prova teve de ser cancelada para 1.139 alunos do colégio. Depois disso, as disparidades nas notas de redação dos candidatos depois dos pedidos de revisão das notas trouxeram mais dúvidas sobre o exame.

Haddad defende o Enem. “São processos complexos. Temos de compreender isso e aperfeiçoar. E isso tem sido feito”, disse. “Não há no mundo um exame nacional do ensino médio que não passe pelos problemas que enfrentamos aqui, como as tentativas de fraude.”

Veja também:

Fonte: ESTADÃO.COM.BR/Educação

5 atitudes que o jovem líder deve ter

Sidnei Oliveira

Segundo pesquisas, aproximadamente 20% dos líderes nas empresas pertencem à geração Y e são formados por jovens com elevada qualificação acadêmica. Isso certamente aumenta a expectativa de ascensão, principalmente quando o jovem encontra nas empresas profissionais com qualificação acadêmica inferior.

Contudo, isso também traz efeitos negativos, pois a ascensão a postos de liderança não é composta apenas por conhecimento acadêmico, mas também por conhecimento tácito, adquirido com a experiência funcional.

A falta desse conhecimento tácito em liderança faz com que o jovem líder seja visto como “sem tato” por sua equipe, por isso é indispensável, para todo jovem que pretende ser um bom líder, desenvolver 5 atitudes:

SER FLEXÍVEL – Adaptando sua comunicação a cada público e buscando constantemente um forte entendimento das ferramentas de conexões e das novas tecnologias, usando sua capacidade analítica e conceitual como principal instrumento de adaptação.

CONSTRUIR RELACIONAMENTOS – Garantindo os recursos e ambiente que estimulem a participação de todos em sua equipe. Promovendo a distribuição de atividades de forma desafiadora, buscando o desenvolvimento individual da equipe, sem comprometer os objetivos e resultados.

VALORIZAR A ESTRATÉGIA – Pensando além do momento presente, analisando cenários internos e externos e percebendo tendências que podem ter impacto nas atividades. Aceitando a interferência em suas decisões e objetivos pessoais. Questionando, testando suposições e discutindo as questões abertamente.

PRIORIZAR A INOVAÇÃO – Buscando melhorias através das pessoas, transformando e alinhando os processos em uma desafiadora direção. Considerando sempre a inovação e a mudança, como uma oportunidade de promover o desenvolvimento e a motivação da equipe.

TER ATITUDE – Identificando e lidando com assuntos de forma proativa e persistente, desenvolvendo e executando planos para atingir objetivos organizacionais, definindo prioridades claras, adquirindo, organizando e alavancando recursos disponíveis para atingir resultados sustentáveis com qualidade.

Certamente o tempo trará um novo equilíbrio, na medida que esta geração alcançar posições mais consolidadas, onde possam demostrar maior maturidade e experiência.

Contudo, esse cenário ainda irá pressionar os jovens líderes a uma constante adaptação, pois eles precisam aprender a lidar com os relacionamentos interpessoais usando “ferramentas analógicas”, como as conversas do tipo “olho–no-olho” e não apenas através dos instrumentos virtuais que ele domina com facilidade.

Fonte: Blog do Management – EXAME.com

Mercadante é o novo ministro da Educação; Raupp assume Ciência e Tecnologia

Dilma começa a reforma ministerial nomeando Mercandante para o MEC. Marco Antônio Raupp, presidente da Agência Espacial Brasileira, assume o Ministério de Ciência e Tecnologia
REDAÇÃO ÉPOCA

A presidente Dilma Rousseff começou a reforma ministerial nesta quarta-feira (18), ao anunciar a saída de Fernando Haddad do Ministério da Educação. Haddad deixa a pasta para disputar o cargo de prefeito de São Paulo nas eleições deste ano. Haddad será substituído pelo atual ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.

Para o lugar de Mercadante, a presidente nomeou Marco Antônio Raupp. Raupp é, atualmente, presidente da Agência Espacial Brasileira. O futuro ministro é PhD em Matemática pela Universidade de Chicago, e já presidiu a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

“Dilma Rousseff agradece o empenho e a dedicação do ministro Haddad à frente de ações que estão transformando a educação brasileira e deseja a ele sucesso em seus projetos futuros. Da mesma forma, ressalta o trabalho de Mercadante e Raupp nas atuais funções, com a convicção de que terão o mesmo desempenho em suas novas missões”, diz a nota oficial da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

A posse e transmissão do cargo dos novos ministros acontecerão na próxima terça-feira (24).

A reforma foi adiantada na terça-feira (17) por Felipe Patury, colunista de ÉPOCA. Segundo o colunista, a reforma ministerial será feita em duas etapas, a primeira com a substituição de Haddad. A segunda parte da reforma deve continuar nas próximas semanas.

Além disso, a coluna adiantou que a opção de um técnico para o Ministério da Ciência e Tecnologia – caso da nomeação de Raupp – é uma escolha da presidente Dilma Rousseff, mas não agrada muito ao PT. O partido gostaria de indicar um nome organicamente ligado à legenda.

BC

Fonte: ÉPOCA

Metodista/São Bernardo/Besni encerra 2011 com mais um título diante do Pinheiros

Jogadores voltam aos treinos apenas em janeiro de 2012

São Bernardo do Campo (SP) – O final da temporada de 2011 para o handebol da Metodista/São Bernardo/Besni não poderia ser melhor. No último sábado, a equipe masculina júnior conquistou o título Paulista ao bater o EC Pinheiros por 24 a 20 no Ginásio do Baetão.

Além do primeiro lugar, o time do ABC paulista conquistou a medalha de ouro de forma invicta, com 100% de aproveitamento. “Ganhamos todos os jogos, fomos muito bem durante o campeonato e nos ajudou muito ter vários de nossos atletas jogando na equipe adulta ao longo do ano. Isso foi um diferencial a nosso favor, muitos foram campeões paulista, disputaram a Liga Nacional”, comemorou o capitão da equipe, Guilherme Valadão.

A grande final contra o Pinheiros foi equilibrada e cheia de rivalidade. No primeiro jogo da final, AA a equipe da Metodista/São Bernardo/Besni já havia vencido na casa do adversário e, até um empate, dava o título ao time do ABC paulista.

“Um clássico como esse, em uma final, não tinha como ser diferente. Um jogo muito truncado, com muito grito, com muita tensão. Nossa experiência com o grupo adulto nos fez manter a cabeça apenas no jogo e conseguir mais um título para a Metodista”, acrescentou o armador esquerdo.

Agora, tanto as categorias de base, quanto as equipes adultas entram em férias, voltando nas primeiras semanas de 2012 para dar início à nova temporada. Novidades estão chegando, fiquem ligados!

Fonte: Página Web da Metodista (www.metodista.br)

Homenagens póstumas ao Prof. Elias Boaventura, ex-reitor da Unimep

Culto relembra trajetória do professor Elias Boaventura

(Publicado em 09/01/2012)

Mais de 400 pessoas compareceram neste domingo, dia 8, ao Salão Nobre do campus Centro da Unimep, para acompanhar o velório e participar do culto em memória do professor Elias Boaventura, que atuou como reitor nos anos de 1978 a 1986. O docente, que atuava no Programa de Pós-Graduação em Educação da Unimep, morreu aos 74 anos, no último sábado, dia 7, após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) e passar por internação hospitalar desde o último dia 19. O corpo de Boaventura foi sepultado, no final da tarde, no cemitério Parque da Ressurreição, após a realização de um culto promovido pela Pastoral Universitária e Escolar da Unimep.

Despedida – Amigos, familiares, alunos e ex-alunos, funcionários e ex-funcionários, professores e ex-professores da Unimep, além de autoridades civis e eclesiásticas de Piracicaba e região, compareceram no Salão Nobre, para participar da despedida ao ex-reitor. Durante o culto, ele foi homenageado e teve relembrados alguns dos principais fatos de sua trajetória na educação e na Igreja Metodista. “O professor Elias Boaventura foi quem deu o DNA da Unimep. Ele abraçou a vida, lutou e viveu intensamente. São homens como ele que transformam e tornam o mundo diferente”, mencionou o diretor-geral do IEP (Instituto Educacional Piracicabano da Igreja Metodista) e reitor da Unimep Clovis Pinto de Castro. Ele também destacou passagens da trajetória de Boaventura no metodismo e na educação metodista e o fato de que, aos 74 anos, tinha planos para iniciar o pós-doutorado.

Participaram também da cerimônia, os ex-reitores Gustavo Jacques Dias Alvim, atual vice-reitor da universidade, e Almir de Souza Maia; os bispos da Igreja Metodista Stanley da Silva Moraes, Paulo Ayres Mattos e Adriel de Souza Maia; a pastora Ana Glória Prates Gris da Silva, a reverenda Ione da Silva, o reverendo Nilson da Silva Júnior e o coordenador de extensão e assuntos comunitários da Unimep, Josué Adam Lazier.

Edição e texto: Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unimep
Fotos: Fábio Mendes

Morreu o Prof. Elias Boaventura, ex-reitor da Unimep

(Publicado em 09/01/2012)

Morreu por volta das 22h deste sábado, 7, em Piracicaba, aos 74 anos, o professor do Programa de Pós-Graduação em Educação e ex-reitor da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), Elias Boaventura. O professor morreu após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral). O velório ocorre no Salão Nobre do campus Centro da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), localizado à rua Boa Morte, 1.225, Centro, Piracicaba. O sepultamento será às 16h30, deste domingo, 8, no cemitério Parque da Ressurreição (avenida Comendador Luciano Guidotti, 1.754, bairro Higienópolis, Piracicaba). A Pastoral Escolar e Universitária da Unimep realizará um culto em memória ao professor e ex-reitor, também no Salão Nobre, às 15h deste domingo.

Além de docente, Boaventura atuou por oito anos como reitor da Unimep, no período de 1978 a 1986. Antes disso, foi vice-reitor na gestão de Richard Edward Senn, entre os anos de 1975 e 1978. Foi o segundo reitor com mais tempo de atuação como o principal gestor administrativo da universidade.

Trajetória – Nascido no dia 28 de janeiro de 1937, em Coimbra, Minas Gerais, Boaventura graduou-se em pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Santa Marcelina, no ano de 1969. Em 1973, veio a Piracicaba e ingressou na Unimep como assessor administrativo. Concluiu o mestrado em educação no ano de 1978, pela Unimep, e o doutorado na mesma área, em 1988, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Boaventura atuava como docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da instituição.

Fonte: Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unimep
Fotos: Fábio Mendes

Ken Yamada reflete sobre os anos de trabalho no Ensino Superior

Em seus 32 anos com a Junta Geral da Igreja Metodista para o Educação Superior e Ministério, nos seis últimos anos focados em iniciativas globais, Dr. Yamada viajou cinco milhões milhas e circulou o mundo 190 vezes em nome da Igreja. Sua carreira tem sido dedicada a ampliação do acesso ao ensino superior, melhoria da qualidade da educação nas faculdades e universidades relacionadas à Igreja Metodista Unida e lançamento de iniciativas da Igreja Metodista Unida para o desenvolvimento de líderes com princípios cristãos ao redor do mundo. Agora, com 76 anos, aposentou-se em 31 de outubro de 2011. Yamada refletiu durante uma recente entrevista sobre seu trabalho, particularmente sobre o papel da Igreja em uma cultura cada vez mais global.

Você foi educado em uma universidade metodista em Tóquio e tem dedicado sua vida a estender a mesma oportunidade de educação superior para os outros ao redor do mundo. Como seus anos na Aoyama Gakuin University afetaram sua vida profissional?

Fui criado em uma família budista, e minha experiência em Aoyama Gakuin realmente me moldou. Ela ampliou minhas perspectivas e me deu empatia pelos outros. Eu era uma criança quando eu experimentei o bombardeio do Japão durante a Segunda Guerra Mundial. Na universidade, aprendi sobre a reconciliação, justiça e serviço para os outros. Tornei-me um cristão. A educação superior de qualidade que está enraizada na Igreja é uma missão, eu acredito firmemente nisso porque foi daí que eu vim.

Descreva o foco do seu trabalho no ensino superior nos últimos anos.

A Junta Global de Educação Superior e Ministério (GBHEM) fornece assistência técnica que ajuda as nossas instituições para solucionar tudo, desde a estrutura escolar ao financiamento, currículo, corpo docente de qualidade, gestão de matrículas e espaço físico do campus. Nós também fornecemos algum apoio financeiro.

Quais são alguns dos desafios na prestação dessa assistência técnica?

É cada vez mais importante que a nossa assistência técnica, especialmente através do Fundo Global Metodista para a Educação e Desenvolvimento de Liderança (MGEFLD), seja adaptada para a cultura que envolve cada instituição em todo o mundo. Forçar o modelo dos EUA não funciona mais, porque existem tantas diferenças culturais e as pessoas já não consideram que o modelo norte-americano seja o melhor. Então nós criamos cinco regiões para o MGEFLD – África, América Latina, Ásia, Europa e Estados Unidos. A abordagem regional para o desenvolvimento da liderança por meio de nossas instituições educacionais é extraordinariamente bem sucedida agora. Além disso, a nossa assistência é projetada para ajudar as instituições a se tornarem auto-sustentáveis, pois quando o dinheiro flui dos Estados Unidos existem sempre questões de controle. Portanto, a nossa assistência técnica inclui o desenvolvimento de fundos locais e arrecadaação local de fundos.

Quais mudanças tem sido feitas no currículo do ensino superior para que essas novas necessidades sejam atendidas?

Precisamos ter o básico da educação, mas ao mesmo tempo temos que oferecer habilidades práticas. Por exemplo, quando nós projetamos a Escola Superior de Agricultura na África University, nós adicionamos um quarto ano de estágio, embora a maioria das faculdades de agricultura tivessem um programa de graduação de três anos. A Universidade do Zimbábue e o Ministro do Ensino Superior não gostaram porque não seguimos o modelo da Universidade do Zimbábue. No entanto, fomos em frente, porque as habilidades práticas são muito importantes. E então depois de um ano, a Universidade do Zimbábue acrescentou um quarto ano, como o nosso. Se não podemos ensinar essas habilidades práticas o povo continua a se apoiar nos modelos de fornecedor-receptor ou de dependência. Não podemos mais permitir isso.

Você foi instrumental no estabelecimento de Africa University, que tem sido uma importante iniciativa para a Igreja. Qual foi o impulso para a abertura da escola no Zimbábue, em 1999?

O continente africano foi muito aniquilado durante o período colonial. E eu também acho que a riqueza de recursos naturais da África foram explorados por nações que, deliberadamente, não deram oportunidades educacionais para os indígenas africanos. Eles tinham o ensino fundamental e tudo mais, mas ainda sim, mantiveram para si as oportunidades educacionais superiores para que eles pudessem permanecer no controle. Há uma série de outras universidades na África, mas a África University foi a primeira da Igreja Metodista Unida. Simbolicamente e também substantivamente, dá uma enorme esperança para os jovens que querem ter acesso ao ensino superior patrocinado pela a Igreja.

Você tem sido parte do desenvolvimento da África University desde o início. Quando você vê o quão longe ela chegou, o que você pensa?

A Africa University é realmente um sucesso. A denominação deve ficar muito orgulhosa do que têm feito. Quando desenvolvemos o plano diretor, havia sete metas: criar uma universidade com sete faculdades; desenvolver o campus universitário; chegar a 1200 matrículas vindas de toda a África; constituir um fundo permanente de 40 milhões dólares, que é 5 por cento das despesas; chegar ao ponto em que pelo menos 50 por cento dos fundos operacionais – taxas, materiais, infraestrutura, etc. – seriam gerados localmente; alcançar uma reputação elevada para a África University; e extinguir a dívida. Em 2006, alcançamos todos esses objetivos.

Qual é o próximo passo para o ensino superior e desenvolvimento de liderança na África?
É nosso objetivo oferecer acesso à educação a todas as pessoas. Com a África University como uma âncora, estamos desenvolvendo a rede para o nosso primeiro centro de educação à distância – que oferecerá um programa de mestrado em negócios em Moçambique. Agora também estamos estabelecendo o centro de educação a distância no Congo. Também trabalhamos com uma empresa japonesa para desenvolver a produção de mosquiteiros na Tanzânia e agora eles contratam 6000 tanzanianos para fazer mosquiteiros. Nós sempre pensamos que a África é pobre, mas não é. Em alguns aspectos eles são as vítimas porque temos oferecido dinheiro e depois promovemos uma cultura na qual, se algo está quebrado, você pede e lhe é dado. Mas essa não é a nossa forma de trabalhar na GBHEM. Queremos fazer com que as pessoas se tornem autossuficientes.

Qual é o papel da tecnologia nessas mudanças?

Nosso plano é um dia desenvolver uma rede de ensino à distância para toda a África e também em outros lugares. Educação a distância não é apenas baseada em computador. Uma estação de rádio pode ser um sistema de difusao importante. Temos educação a distância nas Filipinas que foi estabelecido dois meses atrás. Estamos trabalhando em uma estação de rádio nas Filipinas, em Baguio. Também, devido a questões com o idioma, estamos incentivando a parceria da Universidade Metodista de São Paulo, Brasil, com as escolas na Angola e de Moçambique, onde a língua portuguesa também é falada. E há a e-Academy, que usa a tecnologia para fornecer estudos Metodista à clerigos e seminaristas na Europa. Nós vamos trazer esse modelo para Congo. Todas essas coisas estão começando a engrenar.

Qual é o status da Associação Internacional de Escolas, Faculdades e Universidades relacionadas à Igreja Metodista Unida, ou IAMSCU, que está comemorando seu vigésimo aniversário este ano?

Agora temos 700 escolas, faculdades, universidades e seminários e quase um milhão de alunos matriculados nessas escolas em todo o mundo. Tivemos a sexta conferência da associação neste ano e foi realmente emocionante ver a conexão da nossa Igreja Metodista Unida funcionando desta forma. A associação foi criada por nossa denominação em 1991 para ajudar a fomentar a cooperação das nossas instituições metodistas do todo o mundo.

A Associação Nacional de Escolas e Colégios da Igreja Metodista Unida, ou NASCUMC, foi criada em 1976 para promover o bem comum entre todas as instituições de ensino superior nos EUA. Quais são os pontos fortes e desafios para o ensino superior sendo mantido pela Igreja Metodista Unida nos Estados Unidos?

Penso que a NASCUMC tem sido um instrumento muito bom. O problema é que o nosso “encanamento” do ensino foi quebrado, ou talvez está enferrujado. Pastores das igrejas locais costumavam encorajar os jovens a ir às escolas e seminários Metodista, por isso havia um grande número de líderes Metodistas altamente capacitados voltando para as nossas igrejas locais. Mas esse número tem diminuído. Portanto, esta associação nacional é extremamente importante para conferir um sistema de valores do Metodismo. Eu acho que a denominação deve reivindicar essas instituições como Metodistas e apoiá-las. Não é apenas a respeito das finanças; é o apoio moral que essas instituições necessitam.

Em julho passado, a primeira conferência conjunta de IAMSCU e NASCUMC foi realizada em Washington, DC. Quais foram os resultados?

Agora há mais conversas sobre a vinculação de nossas escolas de forma programática. Nós celebramos a nossa conexidade, mas nós estamos nos perguntando por que não estamos fazendo mais em níveis de programação, tais como programas de dupla graduação/titulação e programas de transferência de créditos entre instituições metodistas ao redor do mundo?

Somos um mundo cada vez mais global – com economia, comunicações e tecnologia globais. Quão importante é que a Igreja compreenda isso e pense globalmente ao avançar?

É muito importante, mas estamos muito atrás em relação ao que podemos fazer para marcar a diferença. Devemos nos tornar uma Igreja mundial, com mais do que apenas a nossa retórica. Precisamos de ter substância real sobre o que isso significa. Nosso maior problema, creio eu, é que nossa Igreja está se afastando de ser uma Igreja dirigida pela missão para ser uma igreja dirigida pelo dinheiro. Se você tem uma igreja forte em missão, o dinheiro irá encontrá-la. Mas se você se tornar uma igreja dirigida pelo dinheiro, com a missão tornando-se secundária, você tem menos resultados. Em 1800, quando os Estados Unidos da América estavam se desenvolvendo e sem muito dinheiro, pessoas que acreditavam em Cristo e acreditavam na Igreja doaram moedas e foi isso que construiu universidades, hospitais e orfanatos Metodistas. Hoje, estamos muito melhor financeiramente, mas estamos perdendo as raízes de nossa missão. Não é a respeito de um compromisso com a Igreja, mas um compromisso com Cristo.

Qual é a história de sucesso na educação superior que você gostaria de compartilhar, da qual talvez muitos Metodistas Unidos não estejam cientes?

Em 2003, a primeira universidade metodista na Argentina foi fundada e nós trabalhamos por cinco anos para ajudar a criá-la. Esta se chamada UCEL (Universidad del Centro Educativo Latino Americano, localizada na cidade de Rosário, cerca de 200 quilômetros ao norte de Buenos Aires). A população local realmente trabalhou duro desde o início. O único dinheiro que nós fornecemos foi US$ 90.000 para o início. Agora ela tem status de universidade plenamente acreditada pelo governo e mais de 3.000 alunos. UCEL oferece seis bolsas de estudo por ano para uma escola secundária localizada em uma área muito pobre. Ela mudou a vida de muitos jovens, especialmente mulheres. Eles não estão simplesmente trabalhando, estão trabalhando para algo mais significativo. A Argentina é um país agrícola, e esta universidade é particularmente forte em tecnologia de alimentos. É uma fonte de esperança.

Em julho, durante a conferência conjunta das NASCUMC / IAMSCU, você recebeu um novo prêmio, que foi nomeado em sua homenagem, “Ken Yamada Distinguished Leadership Award”, também conhecido como o “Flame of Excellence” (Chama da Excelência). Ao longo dos anos, você também recebeu títulos honoris causa, teve edifícios batizados com seu nome, e músicas cantadas em sua honra. Qual você espera que seja o legado do seu trabalho?

Sinto-me honrado por estas homenagens, mas, trabalhando em segundo plano fico muito mais confortável. Eu não busco tente igloo gonflable essa atenção. Acho que minha maior recompensa tem sido ver os jovens que têm desfrutado dos benefícios de uma educação superior por meio da Igreja. Isto é o que me motiva.

Entrevista concedida a: Marta W. Aldrich é repórter, escritora e editora baseada em Franklin, Tennessee – Data: 11/08/2011 12:00:00 AM

Fonte: Página web da General Board of Higher Education & Ministry – www.gbhem.org

Tradução: Rebecca Esther Alves de Oliveira – Assistente da Secretaria do COGEIME

Revisão: Rev. Luis de Souza Cardoso – Secretário Executivo do COGEIME e Coordenador Regional para a América Latina do Fundo Global Metodista de Educação para Desenvolvimento de Liderança

Novembro de 2011.

Foro Internacional de la Educación Metodista

Hacia una Visión Crítica de La Educación Metodista en América Latina

19 al 21 de octubre del 2011 – Cochabamba, Bolivia

(Veja aqui as fotos do evento)

CARTA DE COCHABAMBA

A las Iglesias Metodistas de América Latina y sus Instituciones Educativas:

Los educadores metodistas asistentes al Foro Internacional de la Educación Metodista organizado por ALAIME (Asociación Latinoamericana de las Instituciones Metodistas de Educación), reunidos en la ciudad de Cochabamba, Bolivia, desde el 19 al 21 de octubre del 2011, damos gracias a Dios y a las autoridades de la Iglesia Evangélica Metodista de Bolivia y del Instituto Americano de Cochabamba por su dirección y contribución en el desarrollo de este evento que nos reúne una vez más, en esta ocasión coincidiendo con la celebración de su centenario, DECLARAN a la comunidad educativa metodista de América Latina y a la sociedad civil toda que:

1. Hemos tenido la gran oportunidad de constatar que el devenir histórico de nuestras instituciones tiene parámetros comunes que influyeron en las sociedades tradiciones y conservadoras. Actualmente vivimos en la sociedad posmoderna, neoliberal, que nos desafía a aportar a la educación nacional valores basados en principios de vida cristianos, creando ambientes que promuevan la diversidad, la flexibilidad y la sensibilidad, internalizando en nuestros alumnos el respeto, la justicia, la tolerancia y la solidaridad.

2. NOS COMPROMETEMOS a difundir los parámetros de innovación característicos de nuestro proyecto educativo metodista, como antaño lo hicimos con la coeducación, la atención a la diversidad, currículos diversificados dirigidos hacia la actividad comercial, la técnica, la capacitación laboral, la práctica de los deportes, la enseñanza de idiomas extranjeros, la incorporación de la tecnología, la participación ciudadana y el compromiso social.

3. NOS COMPROMETEMOS a asumir el reto de despertar la conciencia de nuestra comunidad educativa para el fomento de una sana convivencia en todas nuestras instituciones educativas y ofrecer alternativas para otros ámbitos educativos en nuestros respectivos países.

4. NOS COMPROMETEMOS a mantener el espíritu visionario que los misioneros trajeron en los inicios de nuestras instituciones educativas metodistas que, unido a los cambios que nos demanda la globalización de la vida, requieren de nuestra creatividad y acción proactiva respondiendo así a los desafíos y necesidades de nuestros estudiantes y la sociedad en su conjunto.

5. NOS COMPROMETEMOS a mantener la Formación Cristiana como un instrumento para nuestros alumnos extendiéndola a toda la comunidad educativa, con el propósito de formar ciudadanas y ciudadanos útiles y positivos para la sociedad en la cual viven.

6. NOS COMPROMETEMOS a continuar formando personas desde la Educación Inicial hasta la Educación Superior, con pensamiento crítico, de manera de que sean concientes de lo que ocurre en la sociedad, con el propósito de que sean líderes proactivos y responsables, promotores de esperanza, de fe y amor.

7. NOS COMPROMETEMOS a construir currículos pertinentes, que den respuestas a los problemas del entorno, propiciando la investigación que provea verdaderas soluciones a las problemáticas tanto personales como sociales, y que garanticen una educación de excelente calidad pata todas y todos, que responda a las exigencias de la hora actual.

8. NOS COMPROMETEMOS a seguir compartiendo las experiencias innovadoras de las Instituciones Educativas Metodistas para enriquecer los saberes necesarios para un desempeño profesional competente, coherente y eficiente. Porque crecemos todas y todos cuando compartimos.

9. NOS COMPROMETEMOS a promover la formación y la capacitación, como así también propiciar el espíritu de constante superación personal y profesional del personal de nuestras instituciones, para responder adecuadamente a las exigencias de una innovación permanente y generar buenas prácticas pedagógicas.

RECONOCEMOS que todos los logros alcanzados en más de 100 años de servicio educativo han sido por la Gracia de nuestro Dios. Nos esforzaremos en continuar con la mirada y la fe en Cristo, para que los nuevos desafíos se conviertan en oportunidades para la construcción del Reino de Dios y que ello redunde en un bienestar pleno para toda la sociedad.

Los educadores de las Instituciones Metodistas de Educación de Bolivia, Argentina, Brasil, Chile, Estados Unidos, Guatemala, México, Panamá, Perú y Uruguay.

Cochabamba, 21 de octubre del 2011.

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