“E a esperança não nos decepciona…” (Romanos 5.5)
Celebramos, neste ano, os 200 anos da Independência do Brasil dos domínios de Portugal (1822-2022). Nestes tempos, reafirmamos que o Brasil é um país livre e democrático, originário dessa “brava gente brasileira” que é protagonista e testemunha de suas lutas, esforços e conquistas ao longo da história.
Somos cerca de 216 milhões de brasileiras e brasileiros que labutaram e continuam na lida por um Brasil verdadeiramente independente. Digo isso no sentido mais amplo de ideologias dominadoras que muitas vezes tentam “escravizar” e nos impedem de caminhar.
Contudo, vivemos uma realidade em meio as comemorações do “7 de Setembro – Grito do Ipiranga”, onde constatamos a ausência de valores éticos e morais provocada por crises política, econômica, social e religiosa. Por isso, continuamos a lutar pelos princípios e valores da fé, do amor e da esperança para o pleno exercício da cidadania.
O texto bíblico ressalta essa esperança, dizendo que ainda temos muito que fazer. O “Grito” precisa continuar denunciando o pecado e a iniquidade pessoal, coletiva e social, onde corremos o sério risco de nos engasgarmos com tais situações. Porém, acreditamos no Deus Trino, no povo brasileiro, nessa gente abençoada pelo Senhor Deus que anseia e luta pela plena liberdade de seus direitos. Um “Grito” de paz, justiça e amor!
Que a passagem pelo Dia da Independência do Brasil não nos tire o brilho e a esperança de continuarmos a perseguir a tão sonhada liberdade de ser e ter, de ir e vir, de falar e calar, de modo a não sufocar jamais o “Grito” pela vida e nunca pela morte.
7 de setembro de 2022.
Rev. Antonio Augusto de Souza
Coordenador da CONAPEU
Coordenação Nacional das Pastorais Escolares e Universitárias